Montagem da cozinha

Saga da mudança: prazo de entrega!

A saga da mudança termina com a espera do prazo de entrega e montagem da cozinha: 8 semanas. 

Tudo aqui na Alemanha tem um prazo de entrega longo. TUDO. Desde instalação da internet (esperamos 4 semanas), até entrega de móveis. Montagem, então, nem se fala… 

Não estranhem, portanto, a ausência durante esse tempo todo, e para quem pensou que a falta de notícias era porque saga já tinha acabado, ledo engano, essa se deu (em parte) pela inexistência de internet em casa, pois só por isso esperamos quatro semanas. 

Moramos no meio do caos há exatamente sete semanas, com uma cozinha provisória (meu marido comprou um balcão com pia e um fogareiro elétrico de duas bocas) para quebrar o galho. Os utensílios essenciais colocamos na cristaleira (pratos, copos talheres e panelas) e quando precisamos de alguma coisa a mais, temos que procurar nas caixas que estão debaixo das escrivaninhas que estamos usando como apoio.  

Escrivaninha como armário
Escrivaninha como armário e apoio

As primeiras semanas de acampamento, até que levei numa boa, tudo era novidade, estava ainda eufórica com a mudança bem-sucedida. À medida que o tempo foi passando, a euforia foi diminuindo e comecei a me irritar em não achar as coisas que precisava, e principalmente, em ter que comer quase sempre o mesmo cardápio: coisas fáceis e rápidas de serem preparadas. Não que eu seja um mestre-cuca na cozinha, pois quem me conhece sabe a minha ojeriza por cozinhar, mas nem o meu marido consegue cozinhar algo que preste pela falta de infraestrutura. 

Cozinha provisória
Cozinha provisória

 

E pasmem, hoje estão os montadores da cozinha aqui e acabaram de me avisar que a instalação da torneira da pia e da máquina de lavar louça não estão incluídas na montagem, porque eles montam SÓ os armários!! O fogão elétrico nem pensar, esse só pode ser feito por um eletricista!! Sério… pra matar… 

Enfim, vou sobreviver. A montagem da cozinha não vai acabar hoje, pelo jeito e ainda terei que contratar serviços extras. Mas, „vamo que vamo“, não há mal de que nunca acabe…

Larissa d’Avila da Costa, Gilching novembro 2019